Uma andorinha só não faz a revolução

A partir de dia 17 de Abril, quando entrar no food hall do Time Out Market olhe para o tecto antes de olhar para o que vai comer e beber. Mais uma vez, o tecto do mercado vai encher-se com uma instalação artística, desta vez dedicada às celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.

O estúdio de design Oupas!, uma equipa de “verdadeiras mulheres do Norte”, será o responsável pela autoria e concretização deste projecto, que como muitos outros que têm feito um pouco por todo o país e fora, têm como materiais base, o papel e o cartão.

Num universo gráfico vasto, foram escolhidos dois elementos gráficos reconhecidos por todos, o cravo vermelho e a andorinha. O cravo vermelho, que ao ser usado pelos militares no cano das espingardas a 25 de Abril de 1974, se tornou símbolo da revolução pacífica e da liberdade.

“A andorinha como símbolo nacional, como metáfora para os movimentos migratórios mundiais, mas também um paralelismo como símbolo da liberdade e da paz, a pomba branca que transporta o ramo da oliveira”, descreve o Oupas!.

Será desta forma que o Time Out Market se junta à celebração desta data tão importante.

A Roda do Viva o Samba está de volta

Atenção a todos os sambistas, a roda do Viva o Samba está de volta ao Estúdio Time Out em Abril, com residência fixa aos domingos. O projecto musical Viva o Samba foi fundado em 2015 pelos músicos brasileiros, Cícero e Humberto Matheus, com o propósito de promover a cultura musical brasileira em terras lusas e reunir família, amigos e público ao redor de uma autêntica roda de samba onde toda a gente dança e canta em conjunto.

Desde 2015 que o grupo tem organizado vários eventos pela cidade, juntando lisboetas, brasileiros e muitos turistas nesta verdadeira festa da música brasileira, pela qual já passaram mais de 60 mil pessoas.

Desde 2015 que a sua presença no Time Out Market tem sido assídua, e a partir de agora será ainda mais. Todos os meses, ao domingo (com algumas excepções), a Roda de Samba terá residência no Estúdio Time Out, contando sempre com convidados especiais que vêm celebrar a alegria democrática e contagiante do samba.

No dia 24 de Abril vai acontecer uma edição especial dedicada à liberdade. Mais novidades em breve. Próximas datas: 14, 21 e 24 de Abril, das 19.00 às 03.00. Bilhetes à venda em https://lebillet.eu

Cheguei, peguei e trinquei

Vir ao Time Out Market com muita fome é quase como ir ao supermercado nesta condição, com a vantagem de que aqui no mercado há opções para serenar a fome de quem chega assim ao mercado. É chegar ao balcão, pedir e trincar.

1) Croquete da Croqueteria

Um croquete (ou dois ou três) são sempre uma boa opção para começar uma refeição. Sempre quentinhos, saem como cogumelos aqui na Croqueteria desde 2014, ano em que abriram aqui no Time Out Market. E desde então, a quantidade de sabores multiplicou-se, mantendo-se sempre o croquete de vitela tradicional no top de vendas, mas outros também já com numerosos adeptos, como o de bacalhau ou o de cozido à portuguesa.

2) Empada especial d’O Frade

Como bom representante da gastronomia alentejana, o restaurante “O Frade” tinha que ter um bom mata-bicho. Quem chega ao balcão d’O Frade depara-se logo com uma vitrine cheia de empadas. E logo aí, fica difícil recusar provar uma. Servida num naperon de papel, polvilhada com flor de sal e orégãos secos em cima da massa crocante, esta empada de recheio bem temperado, é imperdível numa visita rápida ao mercado. (3,80€)

3) Pastel de massa tenra do Chef Miguel Castro e Silva

Antes de se aventurar por um bacalhau à brás ou por qualquer outro dos pratos que o chef Miguel Castro e Silva tem aqui no seu espaço do mercado, há uma coisa que tem de provar que é o pastel de massa tenra, aquela comida de conforto a que o chef já nos habituou. Recheado com carne de novilho, cenoura, cebola, chouriço e bacon, entre outros, este pastel é uma boa introdução ao mercado. 2€

4) Cone Viruta da Manteigaria Silva

Toda a gente conhece esta loja com mais de 133 anos, mas foi apenas quando veio para o Time Out Market, em 2014, que ganhou uma nova vida, isto é um espaço onde os seus produtos incríveis além de irem para casa, também podem ser consumidos na loja. E esta nova vida abriu toda uma panóplia de possibilidades das quais os cones de viruta – aparas de presunto de porco preto – são um excelente exemplo. É pegar e levar, mas vai ser difícil ficar por aqui. 7,50€/ 12€ (cone pequeno/grande)

5) Doughnut da Crush Doughnuts

Os olhos também comem e os coloridos doughnuts da Crush Doughnuts veem-se à distância, verdadeira atracção fatal assim que se chega ao mercado. Desde o mais simples ao mais elaborado e requintado, todos os doughnuts são feitos a partir de uma massa brioche que fermenta durante 24 horas, com vários sabores e combinações clássicas e originais como o Lotus ou a Lime Pie. Preços a partir de 3,95€

6) Pastel de nata da Manteigaria

Mais fácil e apetecível do que um pastel de nata não há. Como bons portugueses que somos, o pastel de nata não tem hora. É bom desde o pequeno-almoço até à ceia, quente ou frio. Assim que entrar no mercado e ouvir a sineta a tocar já sabe que está a sair uma fornada quentinha de pastéis de nata. É seguir o aroma. 1,30€ a unidade.

7) Pastel de Bacalhau da Terra do Bacalhau

Em caso de fome súbita e incontrolável, o quiosque da Terra do Bacalhau é o melhor sítio para vir, em primeiro lugar, porque há sempre um pastel de bacalhau pronto a sair, na versão tradicional ou com azeitona ou pimentos. Se ainda assim não ficar satisfeito, espreite a montra dos petiscos de bacalhau com pão torrado e pergunte pelos Cod Bites (pele de bacalhau frita). 1,95€ cada pastel de bacalhau.

8) Cookie de Pistachio da Funky Chunky

Se der por si a percorrer os corredores do mercado atrás do aroma inebriante de bolo acabado de fazer, é bem possível que esteja a seguir o rasto ao quiosque de Cookies da Funky Chunky. Não são bolachas, são cookies e não são perfeitas, mas são deliciosas. Crocantes por fora e com recheio por dentro, estas cookies criadas por Sofia Pontifex são uma perdição e um sucesso pelos vários sabores disponíveis.

Os Balcões do Mercado

  Relegados para segundo plano durante muitos anos, os balcões com vista privilegiada para a cozinha, são agora um dos locais mais disputados nos restaurantes. E no Time Out Market isso também é verdade. Fique a conhecer os nossos. Marisqueira Azul   Há quem diga que a melhor forma de provar marisco é ao natural, com o mínimo de temperos e o mais fresco possível. Aqui na Marisqueira azul isso é regra. Do aquário mesmo ao lado do balcão ou do expositor carregado de marisco fresco para o prato, o caminho é curto. O segredo é mesmo a qualidade do marisco da costa portuguesa. Sugerimos o camarão tigre ou as famosas amêijoas à Bulhão Pato, receita que terá surgido no antigo restaurante Estrela de Oiro, na Rua da Prata, em homenagem ao escritor Bulhão Pato nos anos 30. Libertà Pasta Bar   É bem provável que este seja um dos balcões mais concorridos do Time Out Market. Não só porque tem óptima comida, mas também porque estar sentado neste balcão significa ter vista para onde tudo acontece, isto é, para onde a verdadeira pasta está a ser feita. Ali, mesmo à nossa frente, surgem ravioli, tagliatelle, entre muitas outras variedades de pasta italiana, que depois vão directas para o lume e para o prato. Uma delícia de ver e comer. O Frade   Com um balcão e esplanada em Belém, O Frade abriu no Time Out Market exactamente com as mesmas condições: um balcão e uma esplanada onde servem cozinha de alma alentejana, mas que acaba por percorrer muito do receituário tradicional português, de Tràs-os-Montes ao Algarve. Um dos ícones da casa é o Arroz de Pato à Frade, servido malandrinho com sabor a laranja e chouriço, mas há outras opções para petiscar ao balcão. Sea Me   A casa-mãe do Sea Me, no Chiado é uma ode ao oceano. E sentar ao balcão é a melhor forma para mergulhar neste espaço do Time Out Market, pois é daqui que se pode ver alguns dos seus pratos-estrela a serem preparados, como é o caso do famoso duelo de nigiri, que agora inclui um nigiri de bacalhau à lagareiro e um nigiri de sardinha grelhada. É uma fusão surpreendente e viciante da cozinha portuguesa e japonesa. Café de São Bento   Se há sítio onde comer um bom bife sabe sempre ainda melhor, é ao balcão. E aqui no Time Out Market, o melhor bife da cidade serve-se também ao balcão do Café de São Bento. Seja um bife à portuguesa ou o clássico Bife do Lombo à Café de São Bento, não há segredos quanto aos ingredientes – a melhor carne, as melhores natas e a melhor manteiga -, está tudo à vista. Aqui no mercado como no restaurante original na Rua de São Bento, o bife acompanha com batata frita para molhar no molho. Croqueteria   Pedir um croquete e uma imperial sentado ao balcão da croqueteria tem outro encanto. A marca de croquetes nascida no Time Out Market, foi responsável por expandir a tradicional família portuguesa de croquetes e acrescentou alguns irmãos, incluindo variedades de choco, frango e bacalhau. O tradicional continua a ser consensual como sendo o favorito, mas ao balcão dá tempo para provar todos com tempo. Monte Mar   O Monte Mar do Time Out Market é uma pequena versão do Monte Mar original, de Cascais, com quase tudo menos as ondas. O peixe e o marisco da nossa costa estão lá, claro, mas também o prato mais famoso da casa, os filetes de pescada com arroz de berbigão. Aqui no mercado, quem se sentar ao balcão do Monte Mar, pode provar este prato e muitos outros que fazem o nome desta casa. Pinóquio   Quem é cliente do Pinóquio há muitos anos (o original abriu em 1982) sabe bem que o serviço, além da boa comida, é a imagem de marca da casa. Aqui no Time Out Market tem a vantagem de poder provar as famosas ameijoas da casa ou o pica-pau do lombo sentado ao balcão, lado a lado com quem está a preparar estas iguarias e com quem as serve. Boa comida e boa conversa estão garantidas.